Era uma vez uma mulher de 30 anos. Nasceu numa família humilde, mas cresceu feliz. Começou a trabalhar cedo para ajudar em casa... isso aos 15 anos. Teve vários problemas, que a maioria das meninas adolescentes tem: pai alcoolatra, diferenças com a mãe, ciúmes dos irmãos, enfim... uma adolescente brasileira típica. Era tida como a ovelha negra da familia... a que ia casar grávida, a que ia se perder no vício, a que não ia ter profissão... mas aos poucos, apesar de umas aprontadinhas aqui e ali foi provando para todo mundo o contrário.
Batalhadora, tinha alguns anjos em seu caminho, a avó, a tia e mais algumas pessoas.
Foi crescendo, virando mulher, as responsabilidades aumentando... aumentando também a vontade de ajudar as pessoas... de dentro e de fora de casa.
Levava a vó no médico, corria com vizinho pra hospital, apartava a briga dos pais... Fazia o bem sem olhar a quem.
O tempo se passou, ela encontrou seu príncipe encantado, se casaram, tiveram filhos. Esse príncipe virou seu escudeiro no dia a dia de luta (passaram juntos por muitas coisas boas e outras muitas ruins) e a "mania" de querer ajudar a todos se multiplicou... dois fazem muito mais do que um!
E durante quase 11 anos foi assim...
Só que a vida prega peças, os "anjos" viraram monstros e pela primeira vez, de verdade, a hoje mulher se deparou com a DECEPÇÃO que o ser humano pode causar as pessoas.
E díficil escutar das pessoas que mais se ama e a quem pensava que se era amada que o dinheiro é mais importante que o amor, que a familia, que o perdão.
A definição de familia é tão vasta que vai além dos laços sanguineos, estão mais entrelaçados no coração de quem esta por perto quando se precisa.
Espero que esse amargo que sinto hoje na boca passe e que dias mais doces me esperem.
Só tenho a agradecer, pois nessa história toda tenho uma certeza, não passei por cima do que acredito!
Aproveito para agradecer meu príncipe, que em todas a horas está comigo... junto e misturado!
Beijos e Ótima Quinta para todos
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